quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Pra quê?

Afinal, somos todos uns hipócritas.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Confissão.

Paixão?

O futebol é uma coisa engraçada, no Brasil. Muitos ao ouvirem a palavra mágica se entorpecem e ali ficam. Outros até gostam de praticar o tal esporte, mas não são completamente fanáticos a ponto de ficarem entorpecidos pelo mesmo, como é o meu caso.
Cresci com a bola no pé, acho que meu pai queria que eu tivesse nascido homem, e, então, quando eu era mais nova, joguei futebol com a verdadeira paixão. Cresci e me apaixonei pelo handball, mas depois voltei para o famoso futebol.
Uma vez, eu não esqueço, meu pai, americano, me levou a um jogo do América Mineiro, no Independência. O América perdeu, é claro, mas a emoção de estar lá, principalmente, pelo América ainda estar na série A, já valeu por todos os gols perdidos inutilmente.

Texto produzido em uma aula de redação com o tema futebol.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Triste verdade.

Capitalismo: blackout do amor.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Meu mar.

Minha inspiração não é boa quando me falha a respiração. Meu coração vem pela boca quando ouço essa canção.
O que eu quero é andar. O que eu quero é cantar.
Rasgar meu coração na beira do meu mar. Meu mar que é "cantante," meu mar que é "andante". Meu mar que é ardente, meu mar que é diferente.
Meu mar não tem peixe, meu mar não tem algas. Meu mar não tem sal. No meu mar não bate sol, não é observado dum farol.
Meu mar se tornou lagoa. Tão apertado que dá pra se atravessar numa canoa.
Eu quero meu mar de volta, eu quero meu mar de volta. Onde está o meu mar?
E minhas ondas? Aquelas que se quebravam e ecoavam o som da liberdade.
Eu quero meu mar de volta. Ah, como eu quero o meu mar de volta.

(Me desculpem a falta de nexo. Esse texto veio assim, todo dislexo.)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O amor vem.
Não sabemos como, quando, com quem ou até mesmo por quê. A única coisa de que temos certeza, é que ele vem.
O amor não vai embora, ele apenas se esconde de baixo da paixão que enche e desaparece do nada.
O amor é estranho, é incompreensível, é desatento, é cruel, é irreal. É lindo, é gostoso, é ingênuo, é fiel, é cúmplice.
O amor acompanha. Anima, desanima. Alegra, entristece. Acorda, adormece. É doce, é azedo.
Não há descrição que limite o amor. Ele é infinito, é o que sabemos.
"
Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?
Quem já conseguiu dominar o amor?
Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar (...)"
(Ana e o Mar - O Teatro Mágico)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Página de um livro

"Minha Lisa, não sei se você ainda lê o que eu te escrevo ou se até mesmo ainda usa esse endereço, mas caso algum dia você volte a abrir suas pastas designadas a mim - se é que elas ainda existem - você saberá que estive pensando em você em todo o tempo. Não queria que acabasse assim, que eu tivesse de partir. Por favor, não me tire de suas lembranças.
Com amor,
Seu Lucas."
E isso foi o seu resto, suas últimas palavras em minha mais doce lembrança. Me forçar a ver a imagem dele outra vez me doía, me rasgava no meio. Mas eu tinha que me reconstituir e seguir em linha reta, não podia parar em cada desvio que Lucas me fazia tomar. É claro que a vontade de sair correndo daquela casa, pegar o primeiro avião para San Francisco e me jogar em seus braços só para dizer que sentia falta dele, que precisava tocá-lo outra vez, não me fugia da mente. Era tudo o que eu mais queria. Mas Lucas havia ficado para trás. Bom, pelo menos era o que eu achava.

Cap. 1

- Lisa?! Lisa! Elisabeth Jones, levante-se agora! Já passou das 6:00, menina, o ônibus passa em meia hora!
- Ai mãe, já estou indo, já estou indo.
- Por favor, minha filha, não venha me arrumar problemas logo agora que está no último ano do colegial!
Minha mãe é como toda mãe, mas se sente pressionada por ganhar minha guarda por tão pouco após sua separação de meu pai e desde então tenta me guiar com rédeas firmes até o fim do colegial.
- Pronto mãe, já me levantei, está bem?
- Então corra para o chuveiro, seu café da manhã já está na mesa, é só pegar o suco na geladeira.
Me levantei num salto e corri para o banheiro, meu tempo estava realmente curto. Entrei para o chuveiro e tomei o banho mais rápido de minha vida. Peguei o primeiro jeans que vi em minha frente e o vesti fazendo par com uma blusa básica e um all star vermelho. Prendi meu cabelo num rabo-de-cavalo alto, peguei minha mochila e desci, passando pela cozinha como um raio e saí para o ponto onde aquele ônibus amarelo me pegava durante os quatro anos mais irritantes de minha vida, mas naquele ano, tudo isso acabaria. Foram quatro anos que nunca poderia esquecer, os quatro anos mais marcantes de minha vida, diria. São tantas lembranças... Tantas...
- Lisa! Guardei lugar pra você!
Uma voz conhecida me resgatou de minhas lembranças, uma voz que vinha de longe, da janela do ônibus. Era Joseph Klimber com o seu sorriso encantador de sempre. Ele guardava lugar no ônibus pra mim desde o primeiro ano do colegial, sempre andávamos juntos, até que percebi que sou uma garota e preciso de amigas também. Foi então que conheci Layla Mackenzie, a garota dos olhos enormes e azuis. No começo Joseph ficou chateado, afinal, éramos como carne e unha e uma garota tirou minha atenção centralizada de cima dele.
Subi no ônibus e andei lentamente, nosso assento não era muito na frente e havia várias mochilas no corredor. Me sentei ao seu lado, na janela, como sempre. Gostava de observar a rua tranquila do caminho para o colégio às 6:30 da manhã.
- Bom dia, Jose!
Recebi um abraço caloroso e firme, inesperado. Joseph não era muito de contato físico, já pensei em perguntar o por quê, mas achei melhor não, acho que o deixaria constrangido.
- Hum, obrigada?!
- Por que sempre fica assim quando te abraço? Se não gosta de abraços, é só dizer que eu nunca mais o faço!
Segurei uma risada, Joseph ficava engraçado quando se estressava.
- Não, Jose, eu adoro os seus abraços, de verdade! É que você não costuma fazê-lo, então quando o faz me pega de surpresa, apenas isso.
Ele se aquietou e virou para frente novamente. Joseph sempre foi a minha incógnita, o meu maior mistério.
Chegamos ao colégio mais rápido do que eu imaginava, não sei se foi por Joseph ter tagarelado sobre seu fim de semana a viagem inteira ou se foi porque eu cochilei enquanto ele falava. Como chegamos mais cedo, fomos nos encontrar com Layla, que sempre chegava antes do horário para dar uma lida na matéria dada nas últimas classes.
- Lisa! Jose! A que devo a honra dessa chegada antes do horário? Fiz tanta falta assim no fim de semana de vocês?
- Oi Lay! Claro, sabe que nós não vivemos sem você, né?
Joseph, para minha surpresa, me abraçou mais uma vez.
Nos sentamos ao lado de Layla e ficamos conversando sobre o fim de semana durante 10 minutos, até que bateu o sinal. Minha primeira aula era biologia e Layla estava comigo na classe. Nos despedimos de Joseph e subimos para a sala. Nos sentamos no fundo, como de costume, apesar de Layla não gostar nada da idéia, já que gostava de sentar na frente dos professores, "a aluna nota 10". Essa era Layla: uma garota alta, magra, cabelos loiros e ondulados, olhos enormes e azuis que chamavam bastante atenção, sempre usava jeans e blusas básicas, era raro vê-la com algo chamativo. Porém ela, no geral, chamava a atenção de todos os garotos, mas dizia que estava na escola para estudar e que se dedicaria apenas aos estudos. Conversamos sobre coisas fúteis até que o Sr. Smith entrou na sala com a cara fechada. Com 20 minutos de aula, recebi um bilhete de Layla:
"E você e o Klimber, hein Lisa?"
"Não há nada entre nós, você sabe, Lay"
"Ah, não me venha com essa, eu vi o abraço que ele te deu hoje antes da aula! E cá entre nós, nós duas sabemos que ele é apaixonado por você!"
"Eu não sei de nada! Não sei de onde você tira essas coisas, sua maluca!"
"Olha o jeito como ele te olha! Acho que ele te idolatra. Mas tudo bem, nos falamos no intervalo."
Esse era um assunto que me assustava. Às vezes realmente parecia que Joseph me idolatrava, ele se perdia em seus pensamentos quando estava comigo e seu olhar me assustava, me deixava confusa. Mas Joseph sempre seria meu amigo, e nada mais! Até porque eu não quero me envolver em relacionamentos nunca mais. Decidi me aprofundar em minha mais amarga solidão.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Eu queria ser

Eu queria ser um pássaro para saber voar, saber cantar.

Eu queria ser uma câmera para anexar, guardar os momentos mais importantes.

Eu queria ser uma vela para salvar quando chega a escuridão.

Eu queria ser um raio de sol para tornar os dias mais felizes.

Eu queria ser uma aliança para selar um compromisso.

Eu queria ser um instrumento para trazer inspiração.

Eu queria ser um ato para trazer sentimentos.

Eu queria ser o amor para ser compartilhada.

Eu queria ser tudo o que é bom, tudo o que é prazeroso

Mas aprendi que é impossível ser a perfeição.